DA COR DO CÉU
Todos os dias acordo muito
cedo e adoro as manhãs que nascem.
Gosto de abrir a porta e caminhar pelo meu pequeno jardim. Sentir o cheiro da manhã.
Aspirar o ar leve cheirando a flor. Parece que as petúnias desprendem mais seu perfume ao amanhecer.
Com o horário de verão ainda está bem escuro quando vou observar o novo dia que nasce.
Posso ver ainda algumas estrelas e gosto de ficar olhando-as.
Como damos uma dimensão tão grande a tudo! Como achamos esta vida material tão importante!
Quando fixo meu olhar numa estrela tento desvendar um mistério que sei não desvendarei aqui.
O seu brilho, sua forma e sua cor estão além do que minha mente pode compreender e meus olhos enxergarem.
Aos poucos o manto da noite vai cedendo seu lugar à claridade de um sol que nem apontou no horizonte e já começa a iluminar esta parte da terra.
O azul, que eu sei que não é azul vai surgindo e eu me sinto tão pequenina perante um Universo que sei que é imenso.
Por que não sabemos nada? Por que aqui necessitamos viver de coisas corriqueiras?
Por mais que tentemos estudar, nos aprofundar nos mistérios não chegamos muito longe.
Podemos nos agarrar ao que as religiões pregam, ao que os cientistas afirmam. Mas responde a quê?
O que aprendemos mais de nós, do mundo?
Eu penso que lá no fundo não sabemos nada. A condição de estarmos aqui é estagiar num lugar onde começamos a nos desenvolver como seres de uma engrenagem imensa.
Se há vida em outros planetas?
Deve haver outra espécie de vida. Outras espécies.
Não tem sentido neste imenso Universo haver vida só em nosso pequeno planeta.
Mas como nada sabemos só nos resta irmos vivendo. Vivendo materialmente. Passando pelos percalços da vida. Numa hora estamos radiantes, noutras tristes. Choramos e rimos. Brincamos e ficamos sérios.
Algumas pessoas parecem não levar a vida a sério. Outras a encaram com muita seriedade.
Acho que o ideal é ir vivendo. Colhendo informações, vivendo as emoções e evoluindo.
Agora o sol tingiu de vermelho as pequenas nuvens e algumas já começam a ficar douradas. Observo mais um pouco e já desapareceu a cor de ouro.
As nuvens escureceram um pouco para um tom de cinza. Vão branqueando aos poucos. Branqueando, branqueando.
O azul já toma conta de tudo. Os pássaros saúdam a manhã que nasce.
Os vizinhos acordam. Alguém liga um carro, outro houve música, uma criança chora ou um cão late.
Já nasceu mais um dia.
Agradeço a Deus por estar aqui entre os homens, por ser esta pessoa que está caminhando um longo caminho em busca de alguma coisa que me eleve para um plano que desconheço ainda, mas pressinto muito maior.
Gosto de abrir a porta e caminhar pelo meu pequeno jardim. Sentir o cheiro da manhã.
Aspirar o ar leve cheirando a flor. Parece que as petúnias desprendem mais seu perfume ao amanhecer.
Com o horário de verão ainda está bem escuro quando vou observar o novo dia que nasce.
Posso ver ainda algumas estrelas e gosto de ficar olhando-as.
Como damos uma dimensão tão grande a tudo! Como achamos esta vida material tão importante!
Quando fixo meu olhar numa estrela tento desvendar um mistério que sei não desvendarei aqui.
O seu brilho, sua forma e sua cor estão além do que minha mente pode compreender e meus olhos enxergarem.
Aos poucos o manto da noite vai cedendo seu lugar à claridade de um sol que nem apontou no horizonte e já começa a iluminar esta parte da terra.
O azul, que eu sei que não é azul vai surgindo e eu me sinto tão pequenina perante um Universo que sei que é imenso.
Por que não sabemos nada? Por que aqui necessitamos viver de coisas corriqueiras?
Por mais que tentemos estudar, nos aprofundar nos mistérios não chegamos muito longe.
Podemos nos agarrar ao que as religiões pregam, ao que os cientistas afirmam. Mas responde a quê?
O que aprendemos mais de nós, do mundo?
Eu penso que lá no fundo não sabemos nada. A condição de estarmos aqui é estagiar num lugar onde começamos a nos desenvolver como seres de uma engrenagem imensa.
Se há vida em outros planetas?
Deve haver outra espécie de vida. Outras espécies.
Não tem sentido neste imenso Universo haver vida só em nosso pequeno planeta.
Mas como nada sabemos só nos resta irmos vivendo. Vivendo materialmente. Passando pelos percalços da vida. Numa hora estamos radiantes, noutras tristes. Choramos e rimos. Brincamos e ficamos sérios.
Algumas pessoas parecem não levar a vida a sério. Outras a encaram com muita seriedade.
Acho que o ideal é ir vivendo. Colhendo informações, vivendo as emoções e evoluindo.
Agora o sol tingiu de vermelho as pequenas nuvens e algumas já começam a ficar douradas. Observo mais um pouco e já desapareceu a cor de ouro.
As nuvens escureceram um pouco para um tom de cinza. Vão branqueando aos poucos. Branqueando, branqueando.
O azul já toma conta de tudo. Os pássaros saúdam a manhã que nasce.
Os vizinhos acordam. Alguém liga um carro, outro houve música, uma criança chora ou um cão late.
Já nasceu mais um dia.
Agradeço a Deus por estar aqui entre os homens, por ser esta pessoa que está caminhando um longo caminho em busca de alguma coisa que me eleve para um plano que desconheço ainda, mas pressinto muito maior.
sonia delsin